Vindo para substituir a CPI da Corsan, aproxima-se do fim a patacoada da rebatizada CPI da Água, desidratada e encerrada pelos edis da base governista. Neste período, a velha/nova CPI pouco ou nada fez.
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O que se viu, que se diga (e justiça seja feita), foi uma tentativa de passar a imagem de produção e de entrega ancorado pela comunicação institucional por meio de suas redes sociais e matérias veiculadas em site e TV Câmara.
O melancólico fim do colegiado presidido por Sérgio Cechin mostra o que se evidenciou desde os primórdios da criação da CPI: a tentativa de blindagem. Tarefa essa cumprida com louvor.
Para começar
Tramita dentro da Câmara ofício com pedido de informação para “elaboração de estudo técnico preliminar sobre a terceirização de atividades de Tecnologia de Informação (TI)”. No documento de dez páginas constam atividades e serviços desempenhados pela Divisão de Tecnologia da Informação. Fala-se, há um tempão, que o setor é um dos gargalos da Casa. O somatório de queixas teria sido estopim para acelerar o processo de terceirização.
“Renovar PP”
Sob a liderança da suplente de edil Marlene Nascimento, e do ex-presidente da Juventude Progressista Alain Machado Maciel, e de ex-concorrentes à vereança, oriundos do PL, está se criando um grupo no Progressistas de Santa Maria, o “Renovar PP”. O objetivo, nas palavras de Marlene, que conversou com a coluna, é fortalecer o PP, por acreditarem que “é o melhor partido de direita”.
“Renovar PP” II
Em reunião na terça-feira, integrantes do grupo, que tem também no comando os militantes Josias Martins, Hamilton Oliveira e Ronei Santos, avaliaram positivamente os primeiros atos, com a captação de filiados e o interesse, bastante claro, de influenciar nos rumos da agremiação. São cerca de 200 novos alistados, contou uma entusiasmada Marlene Nascimento.
“Renovar PP” III
Os líderes do Renovar PP descartam, ao menos por ora, discutir e participar da escolha da nova Executiva, em convenção marcada para abril de 2026. O objetivo é mesmo “fortalecer o PP/SM”, que Marlene Nascimento considera “direita raiz” e que por isso resolveram “se unir e fazer o partido crescer”. Por fim, no manifesto do grupo, este se entende como “elo entre a tradição construída ao longo dos anos e os novos tempos que se aproximam”. Então, tá!
Renovar!
Ao que tudo indica, só mesmo no final de novembro, haverá (ou não) definição sobre as candidaturas majoritárias do PT gaúcho para 2026. Resumindo: o busílis é Paulo Paim. Se concorrer (o que teria dito não pretender e mudou de ideia), alguém pode trocar de lugar ou até sair do lugar. Isso vale para o próprio Paim e também para os já postos Paulo Pimenta e Edegar Pretto.
